Letra As Invasões Francesas e as Expressões Idiomáticas Portuguesas 🎵
Era o fim do século XVIII, em França havia a Revolução
O rei já não reinava nada, nada, nada.
E era grande, grande, grande a confusão
“Liberté, egalité, fraternité”, gritava o Povo muito irado
Iam rolando cabeças, estava o caldo entornado.
Chegou então ao poder o Corso Napoleão
Queria governar o mundo, tê-lo na palma da mão.
Foi ocupando a Europa e coroou-se Imperador
Mas a Inglaterra não o queria e resistia com vigor.
Zangado, ele ordenou o Bloqueio Continental
Para isolar a Inglaterra, mas aqui em Portugal
não se quis obedecer ao francês Napoleão
E mais de nada ele enviou a 1.a Invasão.
E em 1807, Junot tomou a capital
E lá fugiu para o Brasil toda a Família Real.
Já não os pode apanhar quando enfim chegou ao cais
Ficou a ver navios, chegara tarde demais.
Com Junot, foi invasor que não tinha o braço esquerdo
Era tão assustador e de nada tinha medo.
Era terrível, mesmo horrível, muito mau como um capeta
Quem fosse contra os franceses, ia parar ao maneta (Vais parar ao Maneta!)
Junot quando passeava, era só luxo e riqueza
Pelas ruas comentavam que era “À grande e à francesa”
Mas em 1808 com a ajuda dos ingleses
Na Roliça e no Vimeiro expulsámos os franceses.
E em 1809 veio a 2.a invasão
com o marechal Soult entrou no Porto
Mas partiu e veio então.
A 3.a Invasão em 1810
Com o general Massena que fugi a sete pés
Na batalha do Buçaco e depois nas linhas de Torres
Com a coça que levaram, os franceses não voltaram.
Mas algo ficou no ar
A ideia de Liberdade e também a de Igualdade e ainda
a de Fraternidade.
Composição: Maria de Vasconcelos
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